sábado, 31 de março de 2012

Pesquisa aponta que jovens estão lendo menos

Os jovens estão lendo menos. Essa é a constatação da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil realizada pelo Instituto Pró-Livro, feita entre junho e julho de 2011 e divulgada nesta semana. Mais de cinco mil pessoas, de todas as idades, foram entrevistadas, em 315 municípios brasileiros.
A queda foi apontada no índice de leitura de todas as faixas etárias de crianças e adolescentes. Entre os jovens de 14 aos 17 anos, a taxa de leitores de livros em geral foi de 71%, enquanto em 2007, ano da última pesquisa, este número era de 82%. Dos 18 aos 24 anos, o índice, que era de 61%, diminui para 53%.
A pesquisa também avaliou quantos livros o brasileiro lê, considerando-se apenas os últimos três meses entre todos os entrevistados. A média geral é de 1,85 livros por pessoa. Este número aumenta quando se considera apenas os estudantes (64% da população brasileira ou 114 milhões de pessoas) e chega a 3,41 exemplares no período de três meses.
Professores influenciam mais do que mães
Ainda de acordo com a pesquisa, os professores são os que mais incentivam os jovens a ler. Os dados mostram um crescimento da importância do ambiente educacional para este hábito. "As mães continuam sendo muito lembradas e quase empatam nessa positiva disputa, mas a subida importante do professor pode ser reveladora em relação a ações que estão dando certo", diz Karine Pansa, presidente do Instituto Pró-Livro.
A relevância da escolaridade
O estudo apontou que pessoas com ensino superior são as que mais leem. Analisando-se os últimos três meses, o número geral de livros desta faixa de escolaridade é de 3,77 por pessoa. O índice cai para 1,91 para quem só fez até o Ensino Médio e para 1,84 para os que completaram até o Ensino Fundamental.
O mesmo acontece entre os leitores que utilizam os serviços das bibliotecas. No total, 46% das pessoas com ensino superior usam bibliotecas. A porcentagem diminui para 22% para os que fizeram até o Ensino Médio. Um dado interessante é a idade dos usuários. Os principais visitantes de bibliotecas são os jovens entre 11 e 13 anos: 68% usam esta fonte para livros. O segundo lugar é ocupado pela faixa etária entre 14 a 17 anos, com 54%.

Fonte: Guia do estudante

sexta-feira, 23 de março de 2012

Classe C passou a ser maioria da população em 2011

No ano passado, 2,7 milhões de brasileiros mudaram o perfil de renda, saindo das classes D e E para integrar a classe C. Além disso, 230 mil pessoas deixaram a classe média e entraram nas classes mais ricas (A e B).

Com isso, em 2011, a maior da parte da população (54%) já fazia parte da classe C. Isso representa uma mudança em relação ao verificado em 2005, quando a maioria (51%) estava nas classes D/E. É o que mostra a sétima edição da pesquisa Observador Brasil 2012, feita pela empresa Cetelem BGN, do Grupo BNP Paribas, em parceria com o instituto Ipsos Publics Affairs.
O levantamento também revela um aumento, em comparação a 2005, da porcentagem de brasileiros na classe A/B. Hoje a porcentagem é de 22%, em 2005, era de 15%.
Consumo e renda
A pesquisa indica ainda que a capacidade de consumo do brasileiro aumentou. A renda disponível, ou o montante de sobra dos ganhos, descontando-se as despesas, subiu pouco mais de 20% (de 368 reais, em 2010, para 449 reais, em 2011) . Na classe C, houve um aumento de 50% (de 243 reais para 363 reais).
Enquanto a renda média familiar das classes A/B e D/E ficaram estáveis, na classe C cresceu quase 8%. Mas a pesquisa mostra que em todas as classes houve um aumento da renda disponível, que ultrapassou 1 mil reais, entre os mais ricos.
“O aumento da renda disponível em todas as classes sociais indica que houve maior contenção de gastos”, destaca a equipe técnica responsável pela pesquisa.

Fonte: Carta Capital

terça-feira, 20 de março de 2012

O capitalismo como é

O sistema capitalista basicamente pode ser compreendido por aqueles (as) que vivem da venda da sua força de trabalho e, ao mesmo tempo, por outros que possuem os meios de produção, como por exemplo máquinas, equipamentos, móveis, imóveis etc. Entretanto, aproximadamente nos últimos 40 anos, o capital portador de juros vem se sobrepondo ao dito capital produtivo, de acordo com Marx, essa é a forma acabada, mais aperfeiçoada do capital pois este se reproduz a si mesmo.
Pois bem. Imaginemos agora um país tropical, rico, acolhedor e bonito por natureza. A estrutura básica do sistema capitalista, conforme muito sinteticamente descrita acima, nesse país não se modifica, embora, talvez, somente nesse país imaginário venha a ocorrer algumas peculiaridades.
Por ser um país acolhedor e cordial recebe sem nenhum preconceito e pavor, árabes, judeus, islâmicos, europeus, japoneses, chineses etc. É o país da paz. É o país da cordialidade. Por possuir essa conotação local e internacional alguns investidores e especuladores nacionais e internacionais, principalmente os mais espertos e bons de lábia, aproveitam-se da benevolência e da boa vontade de seus cidadãos e governantes e fazem desse país um eldorado pronto para alavancar suas riquezas e ampliar suas heranças na maioria das vezes de forma ilícita.
Nesse mesmo país, a cerca de 40 anos atrás, chega um especulador, mas que se reivindica com todas as letras, um investidor. Por ser jovem e ousado aplica sua herança em vários empreendimentos, aquisição de terrenos, aplicação em bolsa e, de repente, se torna acionista das duas maiores empresas nacionais desse país. Queiram ou não, o mercado o respeita, pois esse investidor, agora o mercado não mais o achincalha como especulador, cria riqueza sem passar pelas agruras do processo produtivo.
Os governantes desse país ficavam deslumbrados com esse investidor, convidavam para jantares em seus palácios, pois ele não só ganhou dinheiro com seu trabalho, mas também conheceu, conhece e é reconhecido por artistas, reis, príncipes, presidentes de outras nações. Alguns governantes imaginavam que esse investidor pudesse ajudar o país a ter seu reconhecimento internacional, por isso, o cortejavam diuturnamente.
Mas, como tudo que é sólido desmancha-se no ar, o lado especulador desse investidor falou mais alto, começou a manipular dados do mercado financeiro daquele país, o jogo e as apostas eram altíssimos, parecia estar jogando em seu próprio cassino e como todo bom jogador seu sonho maior é quebrar a banca. E foi o que aconteceu.
Saiu do céu e foi direto ao inferno sem intermediações pelo purgatório. Governantes, reis, artistas e o mercado financeiro sequer o reconheciam. Não faliu completamente, pois suas aplicações eram completamente diversificadas, mas a dívida era enorme. Os investimentos que realizava em seus imóveis e terrenos foram rareando até secarem e tornarem-se pendências judiciais.
Aliás, em um de seus terrenos ocorreu uma ocupação de sem tetos, pois esse país nunca se preocupou em realizar uma reforma urbana e fundiária que beneficiasse a maioria da população, por uma razão muito simples, a lei do livre mercado é mais forte e influente que a Constituição. E foi justamente nesse episódio que o capitalismo mostrou a sua verdadeira face. De um lado, os sem tetos foram se organizando, construindo sua comunidade, exigindo reformas, de outro; o terreno começaria a ser disputado na justiça pelo especulador não para quitar suas dívidas, mas para iniciar uma nova empreitada.
No sistema capitalista genuíno, a segurança e a justiça são deveres do Estado, com o simples intuito; garantir os contratos e a propriedade privada. Com base nesse pensamento, o especulador utilizou-se de suas influências e foi em busca de justiça. Por sorte, ou por acaso, ou por influência, o guardião da lei que recebeu seu processo mandou cumprir as medidas cabíveis e necessárias, dentro dos ritos legais e capitalistas, ou seja, expulsar os invasores do terreno. Cumpra-se a lei! Para cumpri-la, nesse caso, é essencial a força, ou seja, recruta-se a polícia, que é um órgão do Estado, preocupada sempre com a manutenção da ordem e a execução da lei.

Fonte: Carta Capital

sexta-feira, 16 de março de 2012

RJ: Milionários destroem mata nativa com mansões



Eles são multimilionários e querem exclusividade nas praias de conhecidos paraísos tropicais no litoral do estado do Rio Janeiro. Para isso, violam leis ambientais e constroem mansões em áreas ecologicamente sensíveis de mata atlântica, protegidas por lei. O perfil dos megaempreendimentos destes brasileiros é o tema de uma reportagem da revista americana Bloomberg.
A reportagem cita a propriedade de Antonio Claudio Resende, fundador de uma grande empresa de aluguel de automóveis, que desde 2006 derruba vegetação nativa na Ilha da Cavala, em Angra dos Reis, para abrir espaço a uma mansão de 1,7 mil metros quadrados.
A casa está parcialmente abaixo do nível das árvores para se disfarçar em meio à mata, podendo ser identificada apenas de avião, segundo o Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro. O empresário luta na Justiça há quatro anos para não derrubar a construção.
Resende é acusado de usar documentos falsos a fim de conseguir permissão para levantar o imóvel e, por isso, foi indiciado por fraude e crime ambiental em 2007. O empresário pagou, de acordo com a revista, 4,8 milhões de reais em 2005 a uma empresa de engenharia em Angra dos Reis (RJ) que tinha o direito de ocupar a área.
Mas o caso de Resende, como exemplifica a publicação, não é uma exceção entre milionários brasileiros “apaixonados” pelas belezas naturais fluminenses.
O diretor de cinema Bruno Barreto destruiu, aponta a revista, uma área preservada na Ilha do Pico em Paraty para construir uma casa de 450 metros quadrados. Em 2008, ele se comprometeu em juízo a demolir a mansão e restaurar a área em dois anos, mas até o momento nada mudou e o cineasta recorre das queixas do governo na Justiça.
Outro caso recordado de violação de leis ambientais no estado é o da família que controla a construtora Camargo e Correa, que recebeu autorização para construir uma casa pequena e ergueu um complexo de mansões em frente à praia.
Os herdeiros de Roberto Marinho, fundador das Organizações Globo, também construíram em 2008 uma casa de 1,3 mil metros quadrados, com piscina e heliponto que desmatou uma área de mata protegida na praia de Santa Rita em Paraty. A praia pública e a área da residência são protegidas por dois guardas armados com pistolas a espantar quem tenta se banhar no local, afirma a Bloomberg.
Em 2010, um juiz ordenou que a casa fosse derrubada e a área recuperada, mas os proprietários recorrem da decisão.
A revista ainda cita a gravação do filme Amanhecer Parte 1, da Saga Crepúsculo, que utilizou como locação a casa do empresário do ramo de distribuição de alimentos Ícaro Fernandes.
O milionário comprou em 2003 uma propriedade de 400 mil metros quadrados na Praia da Costa em Mamanguá, com montanhas cobertas por floresta nativa que são o habitat de macacos e animais que se alimentam de formigas, como tamanduás.
Fernandes foi processado por procuradores federais em 2004 por não ter licença para construção da casa de 15 quartos. A Justiça pediu que interrompesse a obra naquele mesmo ano, mas o empresário ignorou a ordem e agora deve derrubá-la. Ele recorre da decisão.
Segundo a Bloomberg, o empresário não quis comentar, mas seu advogado admitiu que a casa foi erguida sem licença e o empresário tenta negociar com a Justiça a manutenção da propriedade em troca da recuperar 95% da propriedade.

Fonte: Carta Capital

quinta-feira, 15 de março de 2012

Como a crise da Síria pode ser cobrada nas provas deste ano?

Há cerca de um ano, a Síria ocupa quase que diariamente as notícias internacionais. Desde março de 2011, a população síria sai às ruas em protestos a favor da democracia no país, que há mais de quatro décadas vive em uma ditadura militar.
O levante popular, que exige a saída do ditador Bashar al-Assad do poder, começou no sul do país, mas logo alcançou todo o território. Em junho, mais de 100 mil pessoas manifestavam em cerca de 150 cidades e vilarejos, sempre às sextas-feiras, após as orações. O movimento avançou apesar das respostas, sempre violentas, do ditador.
As manifestações na Síria fazem parte da Primavera Árabe, tema que pode cair nas provas de vestibular
A crise na Síria começou a se encaminhar para um confronto militar, com a criação do Exército Livre da Síria (ELS), uma organização rebelde que ganhou adesão de muitos soldados desertores e da adesão voluntária de manifestantes. De lá para cá, os confrontos entre os opositores do governo e os militares se intensificou. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos 7,5 mil pessoas morreram neste um ano de conflito.
Além das mortes, a repressão do regime de al-Assad levou ao isolamento da Síria, que hoje vive sanções econômicas dos Estados Unidos e da União Europeia – o país vende a maior parte do seu petróleo aos europeus.
Na última semana, a Síria mais uma vez ficou em evidência, por conta da visita, no último dia 10, do ex-secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan, enviado especial da ONU e da Liga Árabe. O objetivo de Annan era tentar iniciar um diálogo entre o regime e a oposição, evitando uma possível futura intervenção militar estrangeira no país.
Antes mesmo de chegar ao local, a proposta de Annan foi rejeitada pelos opositores de al-Assad, que alegaram que o diálogo é “sem sentido”, uma vez que as tropas do governo continuam massacrando a população. Do outro lado, durante a reunião do enviado da ONU com o ditador, al-Assad disse que qualquer diálogo ou processo político não poderá ter sucesso enquanto houver grupos terroristas armados trabalhando para espalhar o caos e desestabilizar o país, uma referência direta aos opositores do governo, principalmente o ELS.
Mas afinal de contas, a crise da Síria pode cair no vestibular?Para o supervisor de geografia e professor de geopolítica do cursinho Anglo, Augusto Silva, sim. “O primeiro fato que o estudante deve prestar atenção é que a crise na Síria faz parte de uma questão social bem maior, que é a Primavera Árabe”, diz o professor.
A Primavera Árabe é o nome dado à onda de protestos e revoluções contra governos do mundo árabe, Oriente Médio e norte da África, que eclodiu em janeiro de 2011, pedindo democracia. A onde de manifestações já foi destaque nos vestibulares, aparecendo nas provas do Enem 2011, da Fuvest 2012 e da Unesp 2012.
Além de atentar para os conflitos em toda a região, o estudante precisa saber localizar os países que estão envolvidos nele: Barein, Iêmen, Tunísia, Líbia, Egito e Síria. “Pode parecer simples, mas a maioria dos estudantes não sabe onde estão esses países,” comenta.

Outro ponto importante para ser estudado, é sobre a geopolítica da Síria. “O país tem uma proximidade política com o Irã, que está sendo investigado por ter armas nucleares e ter diversos problemas internacionais. Além disso, a Síria tem grandes distúrbios históricos com Israel. Dependendo do resultado dessa crise, se o ditador (que é próximo ao Irã) sair ou não, saberemos como ficará a posição política da Síria no Oriente Médio”, explica Augusto.
Segundo o professor, é justamente por conta das relações políticas da Síria que a comunidade internacional teme por uma intervenção militar internacional na região. “Muitos países repudiam o que acontece no país, existem manifestações internacionais, mas não há intervenção direta, militar mesmo, como aconteceu em outros países da primavera”, enfatiza.
Conhecer o regime político na Síria também é fundamental. “É importante o estudante saber sobre a política na Síria, um país que vive há muito tempo em uma ditadura com histórico de repressão contra a população”, diz o professor.

Fonte: Guia do estudante

segunda-feira, 12 de março de 2012

Falta de alternativa à energia nuclear preocupa autoridades japonesas



Um ano após a pior tragédia natural da história do Japão, a busca por novas fontes de energia é a principal tarefa de casa para autoridades e pesquisadores japoneses. O terremoto seguido de tsunami, no dia 11 de março de 2011, além de destruir praticamente todo o litoral do Nordeste do país e matar cerca de 19 mil pessoas, causou o pior acidente nuclear do mundo desde a tragédia de Chernobyl, na Ucrânia, em abril de 1986.
O Japão vem sofrendo pressão da população e também de outros países para abandonar a energia nuclear, responsável até então pela produção de cerca de um terço do que o país consumia. O governo tinha planos de aumentar a utilização dessa fonte de energia em até 50%. Mas, atualmente, apenas dois dos 54 reatores existentes no arquipélago estão funcionando.
O governo determinou que sejam feitos testes de resistência, obrigatórios a partir de agora para verificar se as usinas nucleares são capazes de suportar desastres como o de março do ano passado. Até o verão, todos os 54 reatores deverão ser desligados. Isso fez com que o déficit da balança comercial batesse recorde em janeiro passado.
As importações excederam as exportações em cerca de US$ 19 bilhões por causa do grande aumento das importações de combustível. Foi o quarto mês consecutivo de resultado negativo da balança comercial japonesa e também a diferença mais alta já registrada em 30 anos pelo Ministério das Finanças.
Desde março do ano passado, diversos protestos tomaram as ruas da capital japonesa e de outras cidades do arquipélago. Os japoneses pedem o fim do uso da energia nuclear.
Após o acidente em Fukushima, países como a Alemanha, Suíça e Bélgica decidiram abandonar a energia nuclear e desenvolver fontes alternativas renováveis de energia. No entanto, cerca de 50 países no mundo operam, constroem ou têm planos de ter usinas nucleares.
A questão foi exaustivamente abordada esta semana por todas as mídias japonesas. Os pesquisadores entrevistados são unânimes: sem a energia nuclear, o Japão não tem como sobreviver e vai depender dela, mesmo enfrentando custos mais altos. O primeiro-ministro Yoshihiko Noda e demais ministros ainda avaliam o que será feito.

Fonte: Carta Capital

sábado, 10 de março de 2012

Coca-Cola e da Pepsi terão de informar sobre riscos à saúde no rótulo


As empresas de refrigerante Coca-Cola e da Pepsi terão de alterar a composição do corante caramelo dos seus refrigerantes. A decisão foi baseada na legislação da Califórnia, nos Estados Unidos, que obriga as empresas a incluir essa informação nos rótulos das bebidas – essas substâncias cancerígenas.
A Coca-Cola e a Pepsi controlam cerca de 90% do mercado norte-americano de refrigerantes. As alterações na composição de ambos, que começaram a ser feitas na Califórnia, vão ser ampliadas para todo o país. Mas a expectativa, segundo analistas, é que se estenda para os outros países.
Representando a empresa Coca-Cola nas negociações com a Justiça da Califórnia, Diana Garza-Ciarlante disse que a companhia determinou aos fornecedores de corante caramelo que modifiquem o processo de fabricação do produto.
O objetivo da medida, segundo a Coca-Cola, é reduzir a substância denominada química 4-metilimizadol – apontada como uma ameaça à saúde. De acordo com Garza-Ciarlante, a empresa tomou a iniciativa, apesar de acreditar que não há risco para a saúde pública que justifique a alteração na composição da Coca-Cola.
A associação norte-americana que representa a indústria das bebidas informou que a Califórnia adicionou o corante à lista de substâncias cancerígenas sem provas que associem o seu consumo ao aparecimento da doença.

Fonte: Carta Capital

sábado, 3 de março de 2012

Entenda como o programa nuclear iraniano pode cair no vestibular



Na semana passada, dois fatos levaram o Irã a ser destaque das páginas dos principais jornais do Brasil e do mundo. O primeiro foi a declaração do general Mohammad Hejazi, vice comandante das Forças Armadas do país, que disse que o país poderia fazer um ataque preventivo caso se sinta ameaçado por outra nação. O segundo foi o anuncio do fracasso da missão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
As ameaças que o vice comandante se refere são de Israel. No começo do mês, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, informou que acredita na possibilidade real de que o governo israelense ataque o Irã entre abril e junho deste ano, em um esforço para destruir o programa nuclear iraniano.

Já a tentativa fracassada da AIEA ocorreu entre 20 e 21 de fevereiro esteve no Irã para investigar o programa nuclear do país. Após dois dias de negociações em Teerã, os inspetores da AIEA não receberam a permissão de visitar a instalação militar de Parchin – onde a comunidade internacional acredita haver atividades relacionadas com um possível programa nuclear militar.
Desde 2003, o governo iraniano vem enfrentando uma pressão internacional crescente devido a seu programa nuclear. Os Estados Unidos e as demais potências ocidentais acusam o Irã de desenvolver a tecnologia de enriquecimento de urânio com a intenção de fabricar armas nucleares. Entretanto, o país garante que sua atividade tem fins pacíficos e que pretende diversificar a matriz energética.
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, afirma que o país enriquece urânio em níveis muito baixos, entre 3% e 5%, o suficiente para alimentar usinas na geração de eletricidade (para construir uma arma nuclear é preciso enriquecer urânio em 90%). Essa atividade é legitima e permitida pelo Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), do qual o país faz parte. Segundo o tratado, nenhum país a partir de 1970, quando ele entrou em vigor, pode fornecer, produzir ou adquirir armas nucleares.
Contradizendo o governo do Irã, um documento da AIEA, publicado em novembro de 2011, informava que o país realiza atividades relevantes para o desenvolvimento de uma arma nuclear, como explosões simuladas por computador e experimentos com detonadores de bombas.
O programa nuclear do Irã e o vestibularA exploração nuclear no Irã é um tema recorrente nos vestibulares. A Universidade Estadual Paulista (Unesp), por exemplo, nas provas de 2010 e 2011 cobrou pelo menos uma questão sobre o tema. A Fuvest de 2011 também abordou o assunto.
Mas, o que estudar a respeito do tema? De acordo com o professor de atualidades e história, Samuel Loureiro, do Cursinho do XI, de São Paulo, são três as questões mais importantes que os estudantes devem prestar atenção. Uma das possíveis formas é uma abordagem mais histórica, que remete à Revolução Islâmica. “Em 1979, a revolução derrubou o xá Reza Phalevi, que era aliado dos EUA, e o governo norte-americano se colocou contra o novo regime iraniano, liderado pelos aiatolás. A partir daí começam as sanções internacionais contra o Irã”, explica o professor.
O professor lembra que por conta da Revolução Islâmica, o Irã suspendeu a produção de petróleo, ocasionando a segunda crise do petróleo (a primeira ocorreu em 1973). “É importante notar que quando se fala em petróleo, o estudante deve saber a diferença entre os países com grandes reservas de petróleo e aqueles que são grandes produtores. No caso, o Irã é os dois, ele é o segundo mais importante produtor de petróleo do Oriente Médio, atrás apenas da Arábia Saudita”.
“Outro ponto a ser levado em consideração é o próprio programa nuclear iraniano e as consequências que o país vem sofrendo por conta dele”, comenta Samuel. Há anos o Irã sofre sanções da comunidade internacional. A ONU, por exemplo, já realizou um pacote de sanções, que teve três fases – dezembro de 2006, março de 2007 e março de 2008. Entre as medidas, estava a proibição do país de comercializar armas e o veto a negociações com determinadas autoridades e instituições iranianas.
Mas, o país do Oriente Médio não fica calado frente aos vetos contra a sua nação. Em fevereiro deste ano, o governo iraniano interrompeu a venda de petróleo da França e da Grã-Bretanha. A medida foi uma retaliação contra a União Europeia e a decisão do bloco de interromper a importação do combustível iraniano a partir do início de julho.
O último ponto a ser observado pelos estudantes é a questão da ameaça de Israel em atacar o Irã. “O conflito entre mulçumanos e israelenses é grande e antigo. E o que o Irã espera ao dizer que atacará Israel é que se caso comece uma guerra, todos os estados islâmicos se unam contra o estado judeu”, comenta o professor.
Sobre essa questão, é importante o estudante saber que o governo do Irã se posiciona fortemente contra Israel e isso atrai a simpatia de palestinos e mulçumanos em geral. O país também mantém relações estreitas com a Síria. Além disso, Ahmadinejad, quando eleito, acirrou ainda mais a disputa entre Israel e Irã, ao fazer declarações violentas pelo fim do Estado israelense. “Para entender melhor sobre todo esse conflito, recomendo o filme Valsa com Bashir”, diz o professor Samuel.
Fonte: Guia do estudante

JORNALISMO - Série Profissões! Escolha a próxima profissão! É só fazer um comentário pedindo a profissão que você quer conhecer!

Jornalismo - Bacharelado

São a procura e a divulgação de informações por meio de veículos de comunicação, como jornais, revistas, rádio, TV e internet. O jornalista é o profissional da notícia. Ele investiga e divulga fatos e informações de interesse público, redige e edita reportagens, entrevistas e artigos, adaptando o tamanho, a abordagem e a linguagem dos textos ao veículo e ao público a que se destinam. Senso crítico, capacidade de expressão, domínio do português e de técnicas de redação são fundamentais no exercício da profissão. Ele precisa dominar, também, os softwares de edição de textos e de imagens.
O mercado de trabalho
O mercado que se encontra em expansão é o das mídias digitais. "É importante que o jornalista esteja por dentro das novidades tecnológicas, pois há um grande campo de trabalho, principalmente na área de internet", diz Urbano Nobre Nojosa, coordenador do curso da PUC-SP. O bacharel pode encontrar oportunidades em portais, revistas on-line, blogs e sites de empresas. A comunicação corporativa ou empresarial é outra área que pode ser promissora, pois costuma oferecer mais oportunidades de trabalho do que as redações de revistas, jornais e agências de notícias. A mais recente pesquisa com mil grandes empresas nacionais e estrangeiras, encomendada pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), em 2008, com o objetivo de conhecer a fundo como estava estruturado o setor de comunicação das organizações, revelou que cerca de 65% das companhias entrevistadas pretendiam aumentar os investimentos em comunicação nos próximos anos. O profissional que optar por se especializar em uma área específica do jornalismo, como moda, ciência, saúde, meio ambiente e tecnologia, por exemplo, pode encontrar espaço para atuar também como redator setorizado, seja em mídia digital, seja em mídia impressa. Os maiores empregadores continuam nas capitais, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, mas cresce o número de oportunidades em cidades do interior, sobretudo da Região Sudeste. Além de trabalhar com carteira assinada, muitos jornalistas atuam como prestadores de serviços, fazendo trabalhos esporádicos, ou com empresas próprias de comunicação. Salário inicial: R$ 1.833,00 (5 horas diárias em jornais ou revistas da capital); R$ 2.075,78 (assessoria de imprensa na capital); fonte: Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo.
O curso
As disciplinas básicas são língua portuguesa, economia, teoria da comunicação, filosofia, história da arte e sociologia. Matérias específicas também compõem o currículo, como jornalismo interpretativo e informativo, técnicas de redação e edição de texto, novas tecnologias de comunicação e design gráfico. Há aulas práticas de fotojornalismo, jornalismo impresso e online, rádio e TV. Na grande maioria das escolas, o curso é oferecido como habilitação do curso de Comunicação Social. Os alunos precisam apresentar um trabalho de conclusão de curso para receber o diploma. Já o estágio, embora não seja obrigatório, é recomendável, pois pode abrir portas no mercado de trabalho. Fique de olho: Alguns cursos têm ênfase específica, como multimeios (UNA, Uneb-BA e Unimonte). A PUC Minas e a Univale oferecem Gestão da Comunicação Integrada, que proporciona uma formação mais geral, com disciplinas de Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda. Já a Uespi oferece dupla habilitação, em Jornalismo e Relações Públicas. Duração média: quatro anos. Outros nomes: Comun. Soc. (jornalismo e multimeios); Comun. Soc. (jornalismo e rel. públ.); Comun. Soc. (jornalismo); Comun. Soc. (jornalismo: ênf. em gestão da comun.); Comun. Soc. (jornalismo: ênf. em multim.); Gestão da comun. int. (jornalismo); Jornalismo e Comun.; Jornalismo Multimídia.
O que você pode fazer
Comunicação digital multimídia
Criar, montar, implantar e cuidar da manutenção de websites, intranets e extranets. Redigir e editar boletins e revistas eletrônicas. Administrar conteúdos na internet.
Comunicação empresarial
Promover o contato entre determinada organização com a imprensa e outros públicos-alvo, como funcionários, fornecedores, clientes, governo, entidades, a fim de divulgar o nome da empresa, seus valores e produtos.
Edição
Definir o enfoque e o tamanho da reportagem e escrever o texto final. Em veículos impressos e na internet, selecionar fotos e ilustrações que serão usadas. Em rádio e TV, combinar imagens e/ou sons numa mesma fita para dar forma final a documentários e noticiários.
Fotojornalismo
Fotografar cenas reais, pessoas e acontecimentos para reportagens em jornais, revistas ou internet.
Reportagem
Coletar informações e redigir textos para divulgação em rádio, televisão, jornais, revistas ou internet.



Fonte: Guia do estudante

quinta-feira, 1 de março de 2012

DESIGN - Série Profissões! Escolha a próxima profissão! É só fazer um comentário pedindo a profissão que você quer conhecer.

Curso de Design e Produção Gráfica
Esse tecnólogo desenvolve projetos gráficos de livros, jornais, revistas e sites na internet. Ele encontra campo de trabalho em gráficas e nos departamentos de comunicação, publicidade, propaganda e marketing de empresas, no setor público e também em organizações não governamentais. Cuida da gestão da produção nos diversos segmentos da indústria gráfica. Empregando programas eletrônicos de desenho, editoração e tratamento de imagens, define a aparência e o formato das páginas, as cores, o tamanho e os tipos de letra, assim como máquinas, equipamentos, tinta e tipo de papel a ser utilizados. Cria logotipos, marcas e embalagens. Na produção gráfica, gerencia os processos de composição, impressão, revisão das provas, montagem e encadernação.
O mercado de trabalho
Escritórios de design e departamentos de marketing empregam esse profissional. "Estamos vivendo um momento de economia estável, e as empresas estão investindo em marca, na imagem da empresa. O mercado é competitivo, mas não está saturado", analisa Hugo Reis Rocha, coordenador do curso de Tecnologia em Design Gráfico do IF Fluminense. De acordo com o professor, os mercados mais promissores são os de grandes e médias empresas, que investem em design para fortalecer suas marcas. Os setores industrial e editorial são grandes empregadores desses profissionais. Nesse caso, eles são requisitados para criar novas embalagens, também para fazer editoração de livros, revistas e jornais e para criar peças publicitárias e de divulgação para a área de marketing imobiliário. As regiões com a maior demanda são Sul, dona de expressivo parque gráfico, onde estão instaladas Dixie Toga e Posigraf, e Sudeste, sede da Gráfica Pancron, da Ripasa e da Suzano Papel e Celulose. Também há possibilidades para os autônomos em empresas de menor porte e editoras de livros e revistas.


Salário inicial: R$ 877,80 (fonte: Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de São Paulo); R$ 1.413,72 (fonte: Associação dos Designers Gráficos do Distrito Federal).

O curso
Além de aprender a lidar com máquinas de impressão, tipologia e diagramação, é fundamental a esse tecnólogo entender de computação. Por isso, alguns cursos priorizam a formação em design e projeto gráfico, ensinando como utilizar programas computacionais de editoração e de tratamento de imagens. Outros se voltam para as necessidades da indústria, formando profissionais especializados em gerenciamento e controle dos processos de produção. Um terceiro tipo de curso ocupa-se mais em ensinar ao aluno técnicas de criação de páginas de sites da internet. De modo geral todos oferecem no primeiro ano matérias teóricas, como estética, história da arte e sociologia. A parte gráfica começa a ocupar mais tempo no segundo ano e, até o fim do curso, chega a representar 40% do currículo. Para se diplomar é preciso fazer estágio e apresentar um trabalho de conclusão. Fique de olho: Algumas escolas oferecem o curso com ênfase em ilustracão digital; na Anhembi Morumbi, o foco é o design de animação. Duração média: quatro anos. Outros nomes: Comun. e Ilustração Dig.; Comun. em Comput. Gráf.; Design de Anim.; Design de Mídia Dig.; Design Gráf.; Design Gráf. (ilustração e anim. dig. 3D); Design Gráf. e de Prod.; Prod. Gráf.; Prod. Gráf. Dig.


Fonte: Guia do estudante

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Forte abraço.
Fonte: Guia do estudante